terça-feira, 30 de outubro de 2012

A leitura deste livro é um exercício e uma aprendizagem de Humanismo.

 "A covardia coloca a questão: é seguro?

O comodismo coloca a questão: é popular?

A etiqueta coloca a questão: é elegante?

Mas a consciência coloca a questão: é correcto?

E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correcta.”
 (Martin Luther King).

Nesta condição de pensamento surge o romance "O PREÇO DA VITÓRIA", porque a grande causa do crime se deve em primeira estância, as causas sociais.


Entende-se que num período de incerteza económica permanente e de falta de esperança social e coletiva tal possa ser a causa principal de um aumento significativo de pequeno crime que outros tempos a dignidade da pobreza não permitia praticar. Errar é humano e só não erra quem não tenta. Mas a questão que se pode colocar é saber porque se insiste neste errada forma de estar na vida, na mentira?!

 
A juventude tem necessidade de ouvir falar de Amor. Ultimamente, tão mal sentido e falsamente declarado. É urgente voltar a sentir verdadeiramente Amor. Vamos falar de Amor....

A liberdade de dançar ao ar livre como quiser e quando quiser. Porque dançar baloiça a alma e traz a calma que é necessária para fazer vida.

A nascente que mora em ti,

Na saudade que vai vazar,

Corre nesse imenso rio

E vem desaguar neste mar...

4 comentários:

  1. "Menino de rua"

    a noite é tua

    e todo o teu ser...

    Jamais, quem te nega,

    na ganância cega,

    mata o teu querer!

    Angelino Pereira

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  2. Se me perguntarem: Onde queres estar? Eu respondo: Quero estar aqui.

    Se me perguntarem: O que te dá mais prazer? Eu direi o que mais gosto de fazer: ler, escrever, ouvir os sons da natureza, e ficar intemporalmente a contemplar as maravilhas que Deus fez de Graça para os homens, e eles, cegos, não veem!.. E em vez de gozarem o maravilhoso, semeiam o odioso de tudo sem nenhuma razão. Por isso, minha Amiga Efigénia, encontrar este recanto poético é como poder falar diretamente com o Divino. É um Hino de Paz. O meu Grande Abraço através de tudo que faço para vocês.

    Obrigado

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  3. Todos caminham sem tempo para nada. A vontade de chegar, sem saber onde, na ganância de tudo, atropela e esmaga a esperança de viver. E as crianças, que a sorte não privilegiou ao nascer, são apanhadas pela velocidade do tempo, na dor, na fome, na desgraça e na indiferença de quem passa. A sociedade humilha as crianças e faz a pessoas que depois detesta. Então o poeta, inconformado, grita na esperança que o mundo o ouça: “Usadas porquê e porque razão?” As crianças são o melhor do mundo….

    Criança Escrava

    Eu vi
    Uma criança deitada no chão.
    Ora dormia, ora esmolava.
    Eu vi
    uma criança estendendo a mão.
    Ora sorria, ora chorava.
    Na sua frente um letreiro dizia:
    "Dai-me dinheiro, preciso de pão"
    Eu vi
    uma criança perdida na multidão...
    Sem esperança sem ilusão.
    Eu vi
    uma criança deitada no chão!
    Tratada como sucata,
    como farrapo no fio,
    deitada como cão vadio
    numa dor que "matava" o coração!
    Eu vi
    Uma criança deitada no chão!
    Gente passava, gente corria
    mas a criança ninguém via!
    Retrato da escravidão humana.
    Eu vi
    uma criança deitada no chão
    talvez cigana,
    ou não.
    Estava descalça, suja e maltratada
    Devido à forma com era usada.
    Usada porquê e porque razão?
    Eu vi
    Uma criança deitada no chão!


    Angelino Pereira




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  4. “Será que o padre Alberto não sabia que Beatriz estava apaixonada pelo filho do Manél da Presa? Mas então o rapaz tinha outro amor para curar a dor do primeiro e, se o sabia, porque afastou Francisco da aldeia da Luz?” Ao mesmo tempo que ia fazendo conjeturas de vida, continuou a ler o que mais trazia de novo aquela carta extensa de saudade:

    Meu amor…
    Pediste‑me que te contasse!
    O que conto?
    Que o tempo é cruel e não passa…
    Conto que tenho saudades de ti!
    E mesmo no fel desta desgraça
    Não m’arrependo do que senti!


    O que conto?
    Conto que muito gostava de te ver
    Conto que tudo voltava a sorrir
    E no conto de tanto te querer
    Perdia o conto de te ver partir!

    O que conto?

    Conto que tenho dentro de mim
    Algo de teu que mexe no meu ser
    E neste conto de estar tão bem assim
    Já te sinto em mim mesmo sem te ter!


    Mas juro que mesmo que te conte
    Tudo o que me apetece revelar…
    Ainda fico com este grande conto
    Quando contigo poder contar!


    E conto:
    Quero sorrir na frente do teu olhar
    Um dia, uma hora ou até um minuto
    Mas onde pudermos finalmente estar!
    Com nosso amor e amado fruto.
    ..........
    Havia um segredo na aldeia da Luz que possivelmente estava a causar um grande sofrimento, ou no mínimo, ansiedade e, com certeza, a preocupar Beatriz."


    Um Romance carregado de emoções e poesia.
    Só quem lê pode experimentar...

    LEIA, também, "ENCONTROS DE VIDAS"
    um romance apaixonante.

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