sexta-feira, 21 de junho de 2013

"O Enviado", obra ficcional do escritor Angelino Pereira, mostra de maneira romanceada o sonho de uma sociedade ideal. Sintetiza a multiplicidade cultural e sua formação religiosa. Demonstra a retidão de caráter do Homem, que não é Deus e nem enviado do diabo, e resgata o sonho de uma nova espécie humana, que por estar circulando e modificando seu habitat há tantos séculos, perdeu no tempo sua consciência da inexistência.


"O Enviado" traz o sentimento da idade média, onde as famílias que não tinham boas condições cuidavam dos filhos coletivamente. Era uma maneira de protegê-los porque as mães morriam muito jovens, habitualmente por complicações do parto. Na ausência dos pais as crianças eram distribuídas, por afinidade, para outras famílias. Era um método cooperativo de criar as crianças, por causa da completa falta de recursos. Mostra a sociedade, chamada moderna, e a desagregação das relações familiares, onde as famílias terceirizam os cuidados aos filhos por falta de tempo. Os pais têm que produzir riquezas suficientes para suprir a voracidade do estado cobrando taxas escorchantes, e os sonhos do "ter" que a globalização incentiva. O calor humano, do convívio familiar e da conversa que estreita laços afetivos, sendo substituído pelo frio relacionamento de consumo.

Não há transmissão de afetividade sem contato olho-no-olho.

"O Enviado" fala de uma geração que absorve enorme quantidade de informações sem tempo para análise e julgamento, o que facilita ser liderada por especialistas em manipulação de opinião pública. Um tempo de busca da felicidade e riqueza instantâneas, mas o enfrentar da realidade do desemprego e falta de perspectiva, faz gerar a violência e falta de valor à vida. Um agrupamento de energia que dura somente o tempo de cada indivíduo. O bem e o mal são relativizados segundo interesse da mídia, mesmo afetando várias gerações.

Precisamos urgente do Homem, que não é Deus e nem veio do diabo para salvar nossa existência.

Rui Tavares - Médico Pediatra e Escritor

(Serra – Espírito Santo – Brasil)

quinta-feira, 20 de junho de 2013


Nem só de pão vive o homem e para aqueles que devem receber um pão, é preferível dar-lhes metade e outra parte de cultura, porque de certeza se continuarem no mesmo estado vai permanecer a necessidade do pão de caridade, ou pior da piedade.

As crises sempre arrastam as pessoas para o analfabetismo o que torna sempre mais difícil a sua recuperação e desenvolvimento




Em 1995, apresentei no Paço dos Duques de Bragança o meu primeiro livro de contos e poemas “No conto do meu poema”. Na capa deste livro se mostra uma homem caminhando para o seu trabalho de lancheira na mão onde transporta a marmita com o seu almoço.

E como se tudo se fizesse por amor à vida e ao próximo Angelino Pereira escreve apresenta em 1997 uma coletânea de contos e poemas que  muito emocinou os seus leitores:

A experiência de Angelino Pereira, na vivência de uma guerra injusta, em Angola, levou-o a escrever uma narrativa da guerra colonial, porque o autor foi repórter disfarçado de combatente ao longo de mais de dois anos, nessa Angola imensa, onde bem poderia dizer-se "corre leite e mel" se não fosse a guerra. Ontem e Hoje. Ao longo de 384 páginas Angelino Pereira conta, comenta e explica a odisseia de uma causa que, apesar de tudo, foi nobre, porque foi humanitária e sem ódios.


Ao longo de um acaminho literário considerável com outros títulos e várias  participações em antologias, publicou em 2004:


O escritor muito acarinhado e solicitadopelos seus leitores volta a presentear o mundo literário em 2006 com:


Dezassete anos depois voltamos às mesmas necessidades. Afinal que fizeram os homens para melhorar a vida das pessoas?
Esperam com certeza por milagres, enquanto desperdiçam o que deve ser aproveitado para equilíbrio social!


Segundo Albert Einstein: “Existem apenas duas maneiras de ver a vida: Uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre.” Mas o mundo está cada vez mais desumanizado e, assim não dá. Assim, Deus não pode fazer milagres porque as pessoas não são números são gente e é preciso respeito pela pessoa humana.
Kant, escreveu: “as coisas têm preço as pessoas têm dignidade”.


“Encontros de vidas” é muito mais que isso!

A minha obra é com as pessoas e para as pessoas. É uma escrita de intervenção social e tenho pena que muitos não tenham ainda entendido o sentido dos textos: tempos reais de vidas do nosso tempo que sofrem, que choram e que riem à nossa volta...

“Será que o padre Alberto não sabia que Beatriz estava apaixonada pelo filho do Manél da Presa? Mas então o rapaz tinha outro amor para curar a dor do primeiro e, se o sabia, porque afastou Francisco da aldeia da Luz?” Ao mesmo tempo que ia fazendo conjeturas de vida, continuou a ler o que mais trazia de novo aquela carta extensa de saudade:



Meu amor…
Pediste‑me que te contasse!
O que conto?
Que o tempo é cruel e não passa…
Conto que tenho saudades de ti!
E mesmo no fel desta desgraça
Não m’arrependo do que senti!

O que conto?
Conto que muito gostava de te ver
Conto que tudo voltava a sorrir
E no conto de tanto te querer
Perdia o conto de te ver partir!

O que conto?
Conto que tenho dentro de mim
Algo de teu que mexe no meu ser
E neste conto de estar tão bem assim
Já te sinto em mim mesmo sem te ter!

Mas juro que mesmo que te conte
Tudo o que me apetece revelar…
Ainda fico com este grande conto
Quando contigo poder contar!

E conto:
Quero sorrir na frente do teu olhar
Um dia, uma hora ou até um minuto
Mas onde pudermos finalmente estar!
Com nosso amor e amado fruto.
.........

Havia um segredo na aldeia da Luz que possivelmente estava a causar um grande sofrimento, ou no mínimo, ansiedade e, com certeza, a preocupar Beatriz."

Mas para que se saiba também em inglês, agora meeting of lives


Um romance carregado de emoções e poesia.
Só quem lê pode experimentar...
LEIA, também, "ENCONTROS DE VIDAS"
Um romance apaixonante.


As árvores morrem de pé e as folhas caem suavemente embaladas pela Mãe Natureza... sopradas pelo vento do infinito... A cor desafia qualquer mortal. Por isso leia e viaje com o vento pelo infinito... na Obra do autor