quinta-feira, 20 de junho de 2013


Nem só de pão vive o homem e para aqueles que devem receber um pão, é preferível dar-lhes metade e outra parte de cultura, porque de certeza se continuarem no mesmo estado vai permanecer a necessidade do pão de caridade, ou pior da piedade.

As crises sempre arrastam as pessoas para o analfabetismo o que torna sempre mais difícil a sua recuperação e desenvolvimento




Em 1995, apresentei no Paço dos Duques de Bragança o meu primeiro livro de contos e poemas “No conto do meu poema”. Na capa deste livro se mostra uma homem caminhando para o seu trabalho de lancheira na mão onde transporta a marmita com o seu almoço.

E como se tudo se fizesse por amor à vida e ao próximo Angelino Pereira escreve apresenta em 1997 uma coletânea de contos e poemas que  muito emocinou os seus leitores:

A experiência de Angelino Pereira, na vivência de uma guerra injusta, em Angola, levou-o a escrever uma narrativa da guerra colonial, porque o autor foi repórter disfarçado de combatente ao longo de mais de dois anos, nessa Angola imensa, onde bem poderia dizer-se "corre leite e mel" se não fosse a guerra. Ontem e Hoje. Ao longo de 384 páginas Angelino Pereira conta, comenta e explica a odisseia de uma causa que, apesar de tudo, foi nobre, porque foi humanitária e sem ódios.


Ao longo de um acaminho literário considerável com outros títulos e várias  participações em antologias, publicou em 2004:


O escritor muito acarinhado e solicitadopelos seus leitores volta a presentear o mundo literário em 2006 com:


Dezassete anos depois voltamos às mesmas necessidades. Afinal que fizeram os homens para melhorar a vida das pessoas?
Esperam com certeza por milagres, enquanto desperdiçam o que deve ser aproveitado para equilíbrio social!


Segundo Albert Einstein: “Existem apenas duas maneiras de ver a vida: Uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre.” Mas o mundo está cada vez mais desumanizado e, assim não dá. Assim, Deus não pode fazer milagres porque as pessoas não são números são gente e é preciso respeito pela pessoa humana.
Kant, escreveu: “as coisas têm preço as pessoas têm dignidade”.


“Encontros de vidas” é muito mais que isso!

A minha obra é com as pessoas e para as pessoas. É uma escrita de intervenção social e tenho pena que muitos não tenham ainda entendido o sentido dos textos: tempos reais de vidas do nosso tempo que sofrem, que choram e que riem à nossa volta...

“Será que o padre Alberto não sabia que Beatriz estava apaixonada pelo filho do Manél da Presa? Mas então o rapaz tinha outro amor para curar a dor do primeiro e, se o sabia, porque afastou Francisco da aldeia da Luz?” Ao mesmo tempo que ia fazendo conjeturas de vida, continuou a ler o que mais trazia de novo aquela carta extensa de saudade:



Meu amor…
Pediste‑me que te contasse!
O que conto?
Que o tempo é cruel e não passa…
Conto que tenho saudades de ti!
E mesmo no fel desta desgraça
Não m’arrependo do que senti!

O que conto?
Conto que muito gostava de te ver
Conto que tudo voltava a sorrir
E no conto de tanto te querer
Perdia o conto de te ver partir!

O que conto?
Conto que tenho dentro de mim
Algo de teu que mexe no meu ser
E neste conto de estar tão bem assim
Já te sinto em mim mesmo sem te ter!

Mas juro que mesmo que te conte
Tudo o que me apetece revelar…
Ainda fico com este grande conto
Quando contigo poder contar!

E conto:
Quero sorrir na frente do teu olhar
Um dia, uma hora ou até um minuto
Mas onde pudermos finalmente estar!
Com nosso amor e amado fruto.
.........

Havia um segredo na aldeia da Luz que possivelmente estava a causar um grande sofrimento, ou no mínimo, ansiedade e, com certeza, a preocupar Beatriz."

Mas para que se saiba também em inglês, agora meeting of lives


Um romance carregado de emoções e poesia.
Só quem lê pode experimentar...
LEIA, também, "ENCONTROS DE VIDAS"
Um romance apaixonante.


As árvores morrem de pé e as folhas caem suavemente embaladas pela Mãe Natureza... sopradas pelo vento do infinito... A cor desafia qualquer mortal. Por isso leia e viaje com o vento pelo infinito... na Obra do autor