Tantas Primaveras e quantos Natais...
Tantas alegrias que nos roubaram.
Se da família nos afastaram
Horas d’angústia,.. Esquecer ? Jamais!
Soneto triste, por que não mereço
Tanto disparate que de mim se diz
Pelo que outrora pela Pátria fiz
Heróis d’agora, não vos reconheço!
História venha, justiça se faça
E o tempo mostre quem tinha razão
Assim, todos saibam honrar Portugal.
Como os Combatentes em comunhão
Pelo seu valor, pela sua Raça
Alerta estavam, mesmo em Natal!
Angelino Pereira
Escrito, em 20-11-1990, para o jornal “Combatente” da Associação Nacional dos Combatentes