quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Angelino Pereira17 de outubro de 2012 14:37


Ao rebuscar entre textos que escrevi releio um deles que volto a lembrar, porque o mal continua a alastrar a vida:



Dedicatória



Publico crónicas e pensamentos em jornais.

Escrevo nos livros a minha história, a minha ilusão, a minha aventura ou imaginação!

Dou de mim tudo o que sou. Mas dou!

Dou ao mundo a minha vontade de vencer. O meu querer!

Exponho o meu pensamento. Sujeito-me à crítica de quem tem sensibilidade, ou não nada tem!

Mas dou a cara a tudo e sempre que sinto a injustiça, falo!

Observo o mundo que nos rodeia, o nosso habitat! A desilusão do Criador. A morte lenta, mas certa, de quem não sabe preservar o seu direito à vida.

Mas as tempestades de ventos gerados, por quem desrespeita as regras da Natureza, põe em risco também os inocentes. E eu não posso ficar calado!

Vejo a miséria que me revolta, sinto a ganância que me choca!

Sou uma insignificância de gente no meio de gente que não presta!

Há poucos mártires no mundo que sofrem na dor do semelhante!

Alguém pergunta, se um número tão reduzido tem voz no meio de tanta desumanização?

Há ideais que se batem até à morte por princípios em que acreditam e morrem na glória!

Eu não sei, por quanto tempo o mundo vai continuar a praticar tanta injustiça:

A morte de tantos inocentes, as lágrimas de choro tão dorido das nossas crianças, os milhões de estropiados físicos e de haveres, há muito fizeram a ira do Criador!

Escrevo bem ou mal, tanto faz!

Mas quero continuar a denunciar a dor do mundo e a merecer as bênçãos do Criador!

Quero ser igual em todos os dias, para que saibam quem sou!

Por tudo isto, eu quero dedicar os meus poemas aos que sofrem as injustiças daqueles que ainda não entenderam que o mundo vai ter que mudar, porque ninguém conseguirá a felicidade enquanto produzir a tristeza no seu semelhante!

Principalmente para as crianças de todo mundo, as grandes vítimas dos nossos erros, dedico as minhas palavras de esperança: Um mundo melhor virá!



(IN "O Problema da gente são as pessoas “Angelino Pereira_2004)





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